Viva poesia Viva

27.5.10

Wolves


Trow me to the wolves,
Because there's order in the pack,
Trow me to the sky,
Because I know. I'm coming back.

Red Hod Chili Pepers

30.8.08

Salve Poesia!

Vida e morte, poesia!
poesia, poesia, poesia!
O imaginário comparece.
palavras, atos e preces.

Entre as palavras profetiza.
O auge do abstrato,
sentimento pulsante contagia.
Felicidade cuida, tristeza mata.

Dentre os povos, durantes eras.
Palavras, gestos, sinais,
loucuras, belezas e pérolas
em livros, monumentos ou pedestais.

André Negreiros.

25.7.08

Viva

Viva
Vida
Via
Vida
Viva.

André Negreiros

28.5.08

Aquarela de Sonhos

Como isto acontece?
Um matiz de cores vivas,
Célula por célula, vida a vida.
Onde está o que nos enobrece?

Qual alma condiz à realidade?
Sôfrega, tensa ou alegre e feliz?
O que nos guia? Sentimento?
As cadeiras do conhecimento?

Vida, um palco armado,
Onde parece não ter imprevistos.
Um deslize, não faz parte do espetáculo,
Pois tudo é fácil, tudo simples e arranjado.

André Negreiros

7.5.08

Olhar

Segue o frio trêmulo
na aurora da noite
onde o despertar
nos leva longe,
distante de algo
que não se espera
alcançar.
Aqui, lá, em todo....
o lugar
busca-se o pestanejar
que é a vida,
em um lance
a se manifestar.......

André Negreiros

1.4.08

Olhando para a cidade.

A vida no seu caminhar encanta, como aurora perdida em cantos no amanhecer, como as oito da matina na Lapa ou sob o viaduto de Madureira. Cidade partida entre vias, trilhos e tiros. Passando seres desapercebidos, em passos desengoçados entre a manhã e a madrugada. Não sei mais se cidade ou se uma vila que outrora tinha seu glamour de Belle Époque. Olhando as torres do municipal e lembrar da cidade luz, na cidade sol, com outros adjetivos naturais: montanha, floresta e mar. Mistura dos elementos da natureza, num caldeirão alquimista: terra, fogo, água e ar. Seu povo pendurado nas encostas ou submersos em enchentes nas várzeas, à esperar o passo entre a aboliçao e a sociedade. Senhores de engenhos e aristocracia a desfilar nos mais belos salões de festas. Seu mote é parar! No carnaval! Com forças divinas a dar o aval. Espetáculos de luz e cor, seja na Marquês de Sapucaí, Rio Branco ou quilhões da Central. A contrastar entre os suvacos fedorentos de blocos vespertinos à paêtes de gala do desfile do Glória. Ah São Sebastião! Proteja seu povo. ainda mais no dia do jogo do Mengão! Faz você cidade recortada entre a montanha e o mar, ondular como o calçadão de sua princesinha a beira mar.

André Negreiros.

1.3.08

Reunião

Arrumando minhas bagunças, acho esse poema sob o título de reunião na última página de um caderno, minha remota lembrança traz o dia do mesmo, expresso enquanto aguardava os estagiários. Me chamou atenção a falta de nexo ressaltada na última estrofe

Reunião

Vivo o mundo em vias
onde o mundo apenas gira
quando o estar, quer dizer
vir aqui, ao menos, nem porque?

Sinta o que, perceber
os laços, em volta
do ser. Entristecer?

Sei lá! Escafandros no mar!
O poema de uma e meia,
não consigo nem rimar.

André Negreiros